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Release do EP

Solidão, euforia, mágica, picaretagem, ilusão e realidade. Diego Schaun, com o seu novo disco, no formato EP, traz ao público um trabalho altamente eclético, sem perder a sua raiz folk. Depois de dois discos, várias apresentações pelo Brasil afora e de consolidar sua carreira como cronista, Diego Schaun lança uma nova obra. Mar de Sal é o título de seu novo EP e também o single de trabalho.

Com um estilo muito particular, Diego Schaun chama a atenção por onde passa. Multi-instrumentista, tocando violão, gaita, viola, piano, baixo, ukulele, seu show é de chamar a atenção. Muito eclético e irreverente, Diego Schaun ganha fãs por onde passa. Além da música, ele também se dedica ao Blog do Schaun, onde escreve crônicas sobre o cotidiano. Diego Schaun representou a Bahia, (sua terra de origem) em diversos Festivais em São Paulo, como a Virada Paulista e a Mostra Dynamite de Música Independente. Também foi o artista mais votado do Prêmio Toque no Beco, em 2012. Recentemente se apresentou no Grito Rock Parnaíba, no Piauí e tem seus trabalhos elogiados por músicos como Paulinho Moska, André Leonno e Humberto Gessinger. Já abriu shows de artistas de renome como o próprio Humberto Gessinger, Geraldo Azevedo, entre outros.

Abaixo o músico define, com seu jeito bem peculiar de escrever, cada uma das 5 faixas do EP:

"Oi. Tudo bem? Então, o disco têm cinco faixas. Cada canção com sua singularidade. Eu encontrei tanta diferença nessa singularidade que posso chamar esse EP de eclético. Ao longo do ano de 2013 fui compondo várias canções... E como é difícil eleger canções para compor uma obra! É como pedir para uma mãe escolher qual filho salvar diante de uma catástrofe. Combalido e relutante e ao mesmo tempo, veja só, ensandecidamente satisfeito, escolhi cinco filhos para navegar num mar de sal.

Por sinal, Mar de Sal, que é o nome do EP, também é o título da primeira faixa. Lembro examanete a hora que compus essa música. Estava no sofá de casa, na sala. Três e pouca da tarde. Capotraste no quarto traste. Acorde de mi menor e sol maior. Lá e cá, como um loop. A princípio a levada era direta, marcada, como se fosse um rock bem pauleira. Na minha cabeça o bumbo já soava constante, reto. Marcando em semínimas. Na mente veio a frase encaixada. Depois as palavras encaixadas. Depois um refrão encaixado. Depois um orgão encaixado. E encaixou. E encaixei. O que eu quis dizer em Mar de Sal? Isso aí que voce ouviu. Estava meio confuso, sem saber o que fazer e de repente eu me toquei que não dava mais pra ficar parado no tempo. Logo, voei, como se estivesse num zepelim e plainei sobre um cais que havia secado, deixando inertes os barcos que outrora saracoteavam lânguidos. 

Em seguida, vem a música Tanto Faz. Das que estão no disco, é a mais antiga. Ela tem uma levadinha praiana. Quando gravei a primeira demo, deixei soando no inínio e no fim da gravação o som do mar... Não quis colocar no EP porque seria egoísmo demais levar o mesmo som do mar para todo mundo. É melhor que cada um imagine o som do próprio mar. O mar do ego é sempre mais bonito. Bem, usei gaita em dó. Esse solo, na verdade era de outra canção, também em dó. Tanto faz se eu adotar, ou melhor, adaptar, não é? Tanto faz. Duas palavras para definirem o meu sentimento nessa canção: Tic Tac. 

...Estamos no meio do disco. E no meio sempre vem o recheio. Reticências é o sortimento do EP. Essa canção nasceu pronta. Grande. Velha. Sem planejamento. Surgiu como um brinde. Um brinde à vida. Um brinde à alguém. Todos são iguais e não me canso de repetir que somos espelhos transeuntes. Nessa multidão diária que vive por aí, os reflexos fazem festa, sendo a verdadeira vida real. Sofri grande influência de um ser muito especial para escrever esta canção. Sem mais o que dizer. Que elas falem por mim, as reticências. Infinitas... 

Little Choice. Penso que a lingua inglesa, depois da galega é a mais linda. Foi um desafio compor em inglês e foi sem querer. Meus grandes ídolos são ingleses ou americanos. Tinha que sofrer alguma influência. Meu primo, Gabriel Schaun, me ligou numa noite de quarta-feira. Eu estava em São Paulo. Pediu para ir no skype porque havia imaginado uma proto-canção... Ele me deu a primeira parte e foi embora. Fiquei com aquilo na cabeça. Na manhã seguinte criei um refrão e a segunda parte. Das poucas vezes que temos oportunidade de tocar as canções que criamos juntos, sempre elas soam diferente. Acho isso incrível. Bem, agora vai ficar meio igual por um bom tempo. Pra sempre, diria. Direi.

A última canção, por ironia do óbvio, chama-se Fim de festa. Pois é. Quando o negócio estava ficando bom, a festa acaba. É uma canção muito pessoal. Mais do que as outras. Cantei o que vivi por muitas vezes. O solo dela, com um timbre clássico de uma Gibson semiacústica é parecido com uma lágrima que um dia esqueci de derramar por algum motivo banal. Enfim.

Esse é o Mar de Sal. Meu filho de hoje. Meu EP. Minha aposta. Meu eu. Minha novidade. Minha ufania. Minha apoteose. Minha vanguarda. Meu sossego.... "


Diego Schaun